A escolha entre IGPM (Índice Geral de Preços – Mercado) e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para reajuste de aluguel depende de diversos fatores e das preferências tanto do proprietário quanto do inquilino.
O IGPM
é conhecido por sua volatilidade, pois é influenciado não apenas pelos preços ao consumidor, mas também por preços no atacado e na construção civil, podendo apresentar variações mais acentuadas. Isso pode ser vantajoso para o proprietário em períodos de alta inflação, pois tende a refletir de forma mais imediata essas variações, mas pode ser um desafio para o inquilino, que terá que lidar com aumentos possivelmente mais significativos.
O IPCA
por outro lado, é o índice oficial de inflação do país e tem um espectro mais amplo de produtos e serviços na sua cesta, o que o torna mais estável e previsível. É baseado exclusivamente no consumo, refletindo mais diretamente o custo de vida das famílias. Essa estabilidade pode ser mais atrativa para inquilinos, proporcionando uma previsibilidade maior nos ajustes de aluguel.
Portanto, a melhor escolha depende do contexto:
Para proprietários que buscam maximizar o retorno em períodos de alta inflação, o IGPM pode ser mais atraente.
Para inquilinos, ou para manter uma relação de longo prazo mais estável, o IPCA pode ser preferível, devido à sua previsibilidade e menor volatilidade.
É importante que ambas as partes discutam e cheguem a um acordo sobre o índice a ser utilizado, considerando tanto a capacidade de pagamento do inquilino quanto os objetivos do proprietário. Além disso, é crucial consultar a legislação vigente e possíveis atualizações ou mudanças nas regras de reajuste de aluguel.